Anna Rafhaela Bonifácio é cofundadora do Archademy, espaço que tem até programa de aceleração para escritórios do setor
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Entre os mais de 1,1 mil coworkings existentes no país, apenas 12% são dedicados à indústria criativa, segundo o Censo Coworking Brasil 2018.
Destes, os escritórios especializados em arquitetura e design de interiores ainda são minoria. Mas o segmento começa a ganhar força — e a gerar novas oportunidades de negócio. O Archademy, por exemplo, oferece um programa de aceleração para escritórios de arquitetura.
“O portfólio de projetos é o principal critério do processo de seleção”, diz Anna Rafhaela Bonifácio, 30 anos, cofundadora do espaço. Caso sejam aceitos, os participantes assinam um contrato de dez meses que inclui sessões de mentoria e networking, além de descontos em consultorias e serviços de plotagem. O valor é de R$ 799 — a mensalidade para o plano básico é de R$ 99 ao mês.
O espaço conta com 72 estações de trabalho, sala de reuniões, área de descompressão, terraço para eventos e cozinha gourmet.
Em 2018, o faturamento foi de R$ 1,5 milhão. Para 2019, a ideia é abrir mais duas unidades na cidade. Entre as participantes do primeiro programa, 60% das empresas decidiram permanecer no espaço por mais uma temporada.
O escritório Loft 87 foi um deles. “Gostamos da troca de informações e dos intercâmbios profissionais que o local proporciona. As especializações de cada ocupante do espaço terminam sendo complementares”, diz Camila Paschoal, 31 anos, sócia do Loft 87.